Gales, 1201
Roanna
Westercott viu-se arrastada em louca disparada, afastando-se
rapidamente das terras onde deveria começar uma nova vida. O jovem
guerreiro solitário, que a arrebatara da proteção do noivo e da comitiva
que os acompanhava, parecia possuído de força sobrenatural, da
obstinação cega dos que passam por intensa dor para se tornarem mais
fortes.
Com
medo e fascínio, observou o rosto de seu raptor. As marcas de guerra
eram mais suaves que as cicatrizes da alma ali espelhadas. Roanna não
tinha ilusões. Ela seria usada como arma contra seu noivo por algum
motivo que desconhecia. E não ousava imaginar o final de uma luta entre
dois homens de orgulho feroz e vontade implacável
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