terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Série Irmãos Ryland 4- NA ESCURIDÃO DA NOITE




Wynthrope deu uma lambidinha no glacê que ficara em seu garfo.
Moira sentiu um arrepio.Sem terminar o bolo, ele pôs o prato de lado.
- O fogo está muito forte para a senhora, Lady Aubourn? – perguntou ele com suavidade e polidez.

- Não, senhor Ryland, estou muito bem.
- Perguntei porque parece que a senhora está sentindo calor. Está ruborizada.

- Acho que o senhor está sendo impertinente, senhor Ryland.
– E ela estava gostando disso.- Sem dúvida está certa, mas acaba de me lembrar de uma coisa, minha cara. - Oh! E o que é?


- A senhora ainda me deve um beijo, e se insistir em me olhar como se quisesse me envolver em cobertura de chocolate, é melhor que esteja pronta para tirá-la de mim.
Os lábios de Moira se entreabriram, mas deles não saiu nenhum som.
Ela só conseguia ficar parada ali, encarando-o, ardendo da cabeça aos pés.
Um leve rubor lhe subiu ao rosto, enquanto ele fixava o olhar em sua boca.
- Por Deus, senhora! – murmurou ele. – A senhora me faz desejar que me cubram de glacê de chocolate.

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